Envelhecer com qualidade é cuidar-se em qualquer idade.

Na atualidade vivemos uma realidade que há muito tempo atrás não se dava conta, o crescimento da população idosa em nosso país, sendo que em meados dos anos 80 a população acima dos 60 anos era de 6,1%, mas com o avanço da expectativa de vida do brasileiro, é previsto que no ano de 2025 a população idosa chegará a 12,2%.

É possível conseguir um bom estado físico, depois de décadas de inatividade, e não demandará tanto tempo e esforço como achávamos. Você pode consegui-lo, mesmo depois dos 60!

O que pode ser feito para minimizar ou bloquear a perda de massa muscular? E a deteriorização da função do músculo? O envelhecimento desafia a definição, pelo menos, o envelhecimento biológico. O envelhecimento não é somente uma passagem pelo tempo, mais do que isto, é o acúmulo de eventos biológicos que ocorrem ao longo deste mesmo tempo.

Se nós definirmos envelhecimento como a perda das habilidades de adaptação ao meio, então a idade biológica e funcional torna-se a forma mais adequada de se medir o envelhecimento e suas adaptações. Tem-se teimado muito sobre a necessidade de evitar um estilo de vida sedentário e apegar-se a um programa de exercícios físicos apropriados à idade e às condições orgânicas.

Numerosos estudos publicados nas mais diversas e renomadas revistas médicas conferem o efeito preventivo da atividade física sobre inumeráveis males de nossa época: obesidade, hipertensão arterial, colesterol, acidentes cardiovasculares, diabetes, osteoporose e até perturbações de angústia e depressão, entre muitas outras. Contudo, uma grande porcentagem da população não segue esse saudável conselho. Entre eles, existe um grupo especialmente chamado a obter os enormes benefícios da atividade física: os homens que têm estreado a quinta década de sua vida.

Muitos deles abandonaram o exercício depois de se formar, faz aproximadamente 25 ou 30 anos. A maioria deles possui empregos que não contribuem muito à necessidade de movimento do organismo. Eles passam sentada a maior parte do dia, deslocam-se em seus carros ou no transporte público e passam o resto do dia dentro de suas casas. O que é que eles podem esperar depois de algumas semanas de aplicação a um projeto de atividade física controlada? Estas pessoas melhorarão o sono e as defesas do organismo. Vão conseguir um estado de se sentir bem e melhorar sua auto-estima.

Outro fator importante é as mudanças biológicas e não tem que parecer raro que o cite como último dado. Mesmo que as primeiras mudanças serão da ordem psicológica, depois continuarão as físicas. Eles melhorarão seu peso, diminuirão seu colesterol, ficarão mais ágeis e flexíveis, reduzirão sua cintura, terão mais força e o cansaço será menos. As informações são do sentirbem.com. br.

Para um programa de atividade de três dias por semana, não está nada mal. Uma pessoa de 50 anos que deseja se inserir nas atividades físicas aeróbicas, pela própria iniciativa ou pela prescrição do médico, pode fazê-lo, seja que ele esteja são, seja portador de fatores de risco ou já tenha padecido alguma patologia.

Ninguém quer que alguém de idade corra os 100 metros rasos, ou seja, um atleta campeão, mas que ele consiga se locomover, levantar da cadeira, tomar banho. Essas pequenas tarefas diárias são importantes e permitem que ele mantenha um mínimo de dignidade e independência. Os exercícios regulares tornam isso possível.

O American College of Sports Medicine (ACSM) tem publicado posicionamentos sobre os efeitos dos exercícios para a saúde do adulto e do idoso. Esta fase biológica não é o limite para se iniciar um programa de exercícios (no entanto, com aprovação médica) e que o exercício deve ser progressivo e natural. Abranger todos os grupos musculares. Devem ser feitos duas a três vezes por semana, com pelo menos uma série de 8 a 15 repetições. Aumentar as séries pode trazer maiores benefícios, e exercícios que favoreçam o equilíbrio e a postura devem ser praticados. Procure orientação e mãos à obra!