Os desafios associados à desconstrução da masculinidade em meio aos cuidados com a autoestima do homem moderno.

Para discutir sobre estes e outros assuntos o Dia do Homem é lembrado no dia 15 de julho, no Brasil.

Sair de um salão de beleza com a aparência renovada, de bem consigo mesmo e nutrindo um sentimento de jovialidade e saúde são características associadas ao universo feminino, não é mesmo? É, mas não apenas a elas. Nos dias de hoje os homens que zelam pela autoestima desmistificam essa crença. 

A modernidade fez com que o público masculino fosse na contramão dos julgamentos antiquados que afirmavam que esses cuidados não eram destinados a eles e descontruíssem essa imagem de que um homem diminui sua masculinidade ao passar a se cuidar. Mas, alguns ainda enxergam esse comportamento com resistência e, para debater essas questões e outras mais, em 1992 a Ordem Nacional dos Escritores do Brasil estabeleceu a data de 15 de julho como o Dia do Homem. No mundo é lembrada no dia 19 de novembro, mas o objetivo é o mesmo: discutir sobre o paradigma do homem contemporâneo, que já não segue o padrão comportamental do século passado.

 Uma das provas disso é que eles vêm buscando alternativas para minimizar ou, até mesmo, resolver um problema comum entre o gênero: a calvície. Uma pesquisa realizada em setembro de 2019, pela revista Exame, mostrou que, todos os anos, aproximadamente 650 mil pessoas no mundo passam por algum transplante capilar e que, somente na América Central e do Sul esse número chega a 70 mil. Dado que é maior entre o público masculino, uma vez que a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC) revelou que 42 milhões de homens enfrentam o problema no Brasil.

Essa preocupação foi deixada de lado, por exemplo, pelo arquiteto e professor de arquitetura, Fernando Andreis (40) e pelo designer Giovani Melo (40), em Caxias do Sul. Para minimizar o sentimento de se contemplarem calvos no espelho buscaram, na Stërah Medicina e Estética e Capilar, um transplante capilar que utiliza o método FUE – técnica minimamente invasiva que consiste na extração de unidades foliculares, uma a uma, da área doadora do couro cabeludo para posterior implantação. 

Andreis comenta que procurou o tratamento por uma questão estética, pois, não se sentia com 40 anos e aparentava ter essa idade, principalmente pela calvície. Achava legal, principalmente por dar aula, trazer de volta a característica de jovialidade traduzida pelo cabelo, mas não me sentia frustrado. “A autoestima certamente é o ponto fundamental da decisão de realizar esse procedimento. Eu não tinha uma baixa autoestima, mas queria melhorar a aparência e isso me fez sentir melhor,” explica o arquiteto.

Já para Melo, a queda de cabelo sempre afetou a autoestima, especialmente porque o problema se iniciou cedo, aos 22 anos. Para combater a calvície o designer usou, por dez anos, prótese capilar de silicone, além de ter tentado a aplicação de mega hair, mas, sempre buscou algo que o resultado fosse mais natural e o deixasse mais confortável. “Antes do transplante capilar FUE eu me sentia preso a uma prótese, a manutenção era extremamente chata e o custo alto. E mais: o efeito não era natural. Não podia tomar banho de mar ou de piscina e nem lavar os cabelos diariamente. A calvície fazia com que eu aparentasse mais idade, mesmo jovem, parecia ter no mínimo uns dez anos a mais,” relata.

As buscas de Fernando e Giovani por transplantes capilares estão associadas ao aumento na procura do público masculino por cuidados estéticos, com o intuito de minimizar sentimentos que possam impactar nas relações sociais, profissionais, pessoais e, acima de tudo, na relação de cada um consigo mesmo e com o espelho. “O conceito da masculinidade pode ser tão frágil a ponto de qualquer coisa afetar sua personalidade ou orientação sexual. Ser homem não tem nada a ver com isso. Cuidar da sua aparência não te faz menos homem e ainda pode melhorar sua vida,” concluiu Melo.

Informações

Stërah – Medicina Estética e Capilar

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