O ato de lavar as mãos pode evitar inúmeras doenças.

O ato de lavar as mãos pode evitar inúmeras doenças.

O simples ato de lavar as mãos é de importância fundamental no nosso cotidiano. Higienizar as mãos frequentemente e da maneira correta é uma das principais formas de evitar inúmeras doenças. São as mãos que nos ajudam em todas as tarefas, inclusive na preparação dos nossos alimentos. Mãos sujas é o paraíso das bactérias. Diarréia, hepatite, gripe e infecções intestinais são algumas das doenças que podem ser evitadas pelo simples hábito de lavar as mãos. A água é capaz de prevenir doenças que, ainda hoje, causam milhões de mortes em todo o mundo.

A higiene das mãos é tão importante que a Organização Mundial da Saúde propôs que, todo ano, no dia 5 de maio, fosse realizada uma campanha mundial, divulgando a necessidade da higienização das mãos – uma forma econômica de manter a saúde, acessível a todos. É importante lavar as mãos antes e depois das refeições, após as idas ao banheiro, ao chegar da rua e depois do contato com objetos sujos, como o dinheiro, por exemplo. Como tocamos com as mãos, diariamente, superfície suja, com inúmeros tipos de bactérias, estamos sujeitos a uma enorme quantidade de infecções. Levar as mãos sujas aos olhos, à boca ou ao nariz pode, facilmente, provocar problemas de saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU). Sua sede é em Genebra, na Suíça.

Aprenda a lavar as mãos corretamente: Use água corrente e sabonete. Lave bem as palmas das mãos, a parte de cima entre os dedos, debaixo das unhas e os pulsos; Enxágue até eliminar toda a espuma e seque bem, com toalha limpa ou papel toalha.

A adoção do álcool gel e das lavagens das mãos mais frequentes, durante o surto de gripe A (H1N1), fez cai­r o número de casos de outras doenças, como conjuntivite e gripe comum.

Hábito de lavar as mãos é baixo, mesmo entre profissionais de saúde Uma pesquisa realizada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mostrou que somente 1/3 dos hospitais do Brasil têm uma adesão à higiene acima de 70%. A maneira mais eficaz e barata de reduzir infecções hospitalares é a higienização frequente das mãos. Os pesquisadores da ANVISA visitaram 901 hospitais com 10 ou mais leitos de UTI. Em 85 deles a adesão foi maior que 70%, o que é considerado ideal. Em 130 instituições a taxa variou entre 40% e 70%.

Segundo a pesquisa, a maioria dos hospitais possui estruturas para a limpeza das mãos, como pias com sabonete e toalhas descartáveis, e, em 99% dos leitos, existe fornecimento contínuo de água tratada. O álcool gel está disponível apenas em 53% das unidades pesquisadas. A explicação para a baixa adesão á higienização das mãos está na falta de programas de treinamento e monitoramento dos profissionais. A pesquisa mostrou que 68% dos hospitais não têm verba para o treinamento em higienização das mãos.

De acordo com o coordenador de Infectologia Hospitalar da Sociedade Brasileira de Infectologia, Dr. Eduardo Medeiros, o treinamento permanente dos profissionais é a melhor maneira para mudar as estatísticas: Os hospitais precisam investir em treinamento constante. Os médicos e enfermeiros são pessoas bem formadas, mas a higienização deixa a desejar, mesmo entre esses profissionais”, afirmou. Medeiros sugere que premiar profissionais ou áreas onde a higiene é um hábito frequente talvez seja um bom estímulo. Para mais informações acesse o site: www.vocesabia.net.