Medicina brasileira deve contar com nova área de atuação: a oncogenética.

Medicina brasileira deve contar com nova área de atuação: a oncogenética.

Um importante passo foi dado para regulamentar uma oncogenética no Brasil. No final de novembro, a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (AMB) criou uma área de atuação da especialidade.

Patrícia Ashton-Prolla, responsável pela SBGM, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). “A capacitação na área de desenvolvimento deve ser feita no período de um ano, com carga horária de 2.880 horas. Um desenvolvimento deve ter sido selecionado para o tratamento hereditário; aconselhamento genético; diagnóstico diferencial das síndromes genéticas de predisposição ao câncer; onits de molecular oncogenética molecular; interpretação dos resultados dos testículos moleculares;

O diretor de relacionamento da SBGM, Diogo Soares, também participou da reunião na AMB e destacou a importância de regulamentar uma especialidade no país. “Estima-se que 10% dos casos de câncer são hereditários. A projeção para 2018 é de 600 mil novos registros, seja, dos, 60 mil de algum genético envolvido. Há poucos profissionais, médicos geneticistas e não geneticistas, para as suas necessidades. Então, existe a obrigação de formar e regulamentar a especialidade. Esta vitória na comissão da AMB é um ótimo começo ”comenta Soares.

Foram cinco os argumentos que embasaram a proposta por Patricia Prolla: a transdisciplinaridade e as formas inerentes às atividades que englobam a prática da oncogenética; uma base o predicamento hereditário do câncer e a vida pessoal do estudante o deficiente de estudantes de atividades de exercício físico capacitadas de assistência. Além disso, uma ausência de alerta de programas de participação e de rápida expansão com a disponibilização de tecnologia, que muitas vezes leva a uma demanda por profissionais sem uma capacidade de geração ou de um genético sem intermediação do profissional capacitado, também foram citadas.

Durante uma reunião, as outras sociedades manifestaram interesse em explorar esta área de atuação por meio de atividades afins ao tema. Desta forma, um AMB irá realizar uma consulta formal com todas as suas especialidades anteriores ao tema para análise e deliberação pelo Conselho Federal de Medicina.