Durante as estações mais quentes do ano aumenta a quantidade dos insetos. Comuns neste período do ano, as mariposas, especialmente das espécies Hylesia e Euproctis, podem causar problemas na pele e olhos das pessoas. De acordo com a secretária científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Vanessa Santos Cunha, elas possuem estruturas que se assemelham a espinhos, que se desprendem com o bater das asas e podem se disseminar através do vento. “Estudos recentes apontam para a presença de histamina na extremidade destes órgãos. Em contato com a pele, podem provocar desde uma simples dermatite de contato, com coceira, vermelhidão e descamação da pele até uma urticária aguda. Podem, também, em contato com os olhos, causar conjuntivite de intensidade variável e sensação de corpo estranho nos olhos”, explica Vanessa.
O sucesso do tratamento, assim como as demais doenças, depende da rápida identificação dos sintomas pela população e profissionais da saúde. Medidas como telas nas janelas e fechar a casa antes de anoitecer, além de antiinflamatórios tópicos e antialérgicos sistêmicos são essenciais para a cura destes pacientes e prevenção de novas lesões e surtos no futuro.
No início do ano, Sapiranga, no Vale do Sinos, relatou um surto de alterações cutâneas e oculares que poderiam estar relacionadas às mariposas. Conforme Vanessa Santos Cunha, estas epidemias podem ser causadas por desequilíbrios ambientais como desmatamento e poluição. No entanto, fora estas situações, pessoas mais sensíveis também podem sofrer com a dermatite de contato. Para maiores informações acesse o site: Pleypress.com.br.