Debate na Câmara Técnica de Doenças Raras discutirá temas centrais a serem priorizados em 2019.
Conselho Federal de Medicina criou grupo para discutir aspectos relacionados ao exercício profissional da Genética Médica e ações de educação permanente na área.
A importância de se dialogar sobre diferentes vertentes da medicina é o que garantirá a qualificação dos profissionais e de seus atendimentos. É com este pensamento que a Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM) vem participando constantemente das reuniões da Câmara Técnica de Doenças Raras, do Conselho Federal de Medicina (CFM). Realizada no dia 05 de fevereiro, os médicos discutiram os temas que serão abordados no segundo Fórum de Doenças Raras do CFM, previsto para ocorrer em 12 de março em Brasília.
A médica geneticista e representante da SBGM nas reuniões, Debora Gusmão Melo, acredita que o espaço é indispensável para se discutir e projetar os rumos da especialização. “É fundamental debater as questões sobre o nosso exercício profissional com colegas do CFM, da Sociedade Brasileira de Bioética, representantes de pacientes, da ANVISA e da indústria farmacêutica. A diversidade de pontos de vista enriquece as discussões e traz pluralidade a um papo tão rico nos aspectos técnicos e sociais. Por isso, é preciso marcar presença, enriquecendo as conversas e ações”, sustenta Debora.
Sempre com a presença da SBGM, o grupo vem se reunindo de dois em dois meses. Entre os principais temas das conversas, estão a incorporação de tecnologias genéticas e genômicas pelo SUS, os aspectos éticos relacionados a essa incorporação e a atenção à saúde de pacientes e famílias com doenças deste tipo e também aspectos relacionados à educação de profissionais de saúde em relação à genética.