SBGM defende efetiva implementação da Política de Atenção a Pessoa com Doenças Raras.
A necessidade de se investir em educação e qualificação dos médicos geneticistas esteve em pauta no 2° Fórum de Doenças Raras, do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, dia 1° de agosto. Com expressiva participação de membros da Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM), o evento defendeu a busca pela implementação da “Política de Atenção a Pessoa com Doenças Raras” e a importância do estudo e da capacitação para os médicos que não são geneticistas se aproximarem da especialidade. “No Brasil, atualmente, existem 305 médicos geneticistas, por isso, eventos como este permitem que se entenda a necessidade da qualificação e de que se compreenda aspectos primordiais da Genética Médica. Desta forma, todas as vertentes da medicina podem auxiliar na implementação das políticas públicas relacionadas às doenças raras”, ressalta a médica geneticista e representante da SBGM na Câmara Técnica do CFM, Débora Gusmão Melo, que organizou o evento.
Para Débora, o balanço do Fórum foi positivo, pois, foi possível abordar os principais temas da área e debatê-los com médicos e representantes de órgãos do governo como o Ministério da Saúde e da CONITEC – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS. “O estudo e a tecnologia são avanços fundamentais para permitir que se alcance regiões do país onde não existem especialistas e não é possível dar a assistência adequada quando falamos em Doenças Raras “, explica Débora.
Além de Débora Gusmão, a SBGM esteve representada pelos médicos geneticistas, Rachel Honjo, Iscia Teresinha Lopes, Dafne Dain Gandelman, e, também, o vice-presidente da entidade, Marcial Francis Galera.