AMRIGS prestigia evento de inauguração do prédio que vai receber exposições temporárias e mostra permanente com a história do cooperativismo médico.
A inauguração do espaço chamado Memória e Cultura Unimed Federação/RS foi presenciada por profissionais da saúde e cultura. Construída nos anos 30, e tombada pela Equipe do Patrimônio Artístico e Histórico do Município de Porto Alegre (EPAHC), a residência foi transformada com a proposta de preservar, manter e difundir a história do cooperativismo médico. Além da exposição permanente sobre cooperativismo médico, que ocupa as salas do térreo, a Casa Memória e Cultura tem no segundo pavimento sala multifuncional, espaço para exposições temporárias, palestras, oficinas e ações educativas.
A solenidade, que contou com a presença do presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Alfredo Floro Cantalice Neto, teve a participação de líderes de entidades médicas, políticos, jornalistas e nomes importantes na área cultural.
O presidente da Unimed Federação / RS, Nilson Luiz May, comentou que era quase impossível imaginar que em pouco mais de dois anos seriam vencidas todas as dificuldades burocráticas para realizar a obra. “A memória de uma instituição é a base de tudo. É o alicerce de crescimento de qualquer instituição. Sem isso não temos um passado. Costumo dizer que o navio do futuro está ancorado no céu do passado”, disse.
Quem também esteve presente foi o secretário municipal da cultura de Porto Alegre, Luciano Alabarse, que desejou vida longa ao novo centro cultural. “Esta iniciativa é uma prova de empresas que fazem a vida ficar melhor. Não desistir e no caso específico da Unimed, aqui em Porto Alegre, é estar ao lado da cidade e ajudando a sociedade a seguir com mais leveza porque sem cultura, tudo fica muito mais difícil”, afirmou.
Para o diretor de Memória e Patrimônio da Secretaria de Estado da Cultura, Eduardo Hahn, a inauguração de mais um espaço ligado ao patrimônio foi um marco importante. “Em tempos nos quais a nossa vida gira ao redor de desenvolvimento tecnológico, inauguramos mais um espaço cultural que promove a memória e cultura, é uma forma de buscarmos nossa essência ancestral”, declarou.
A obra, que durou seis meses, obedeceu aos parâmetros próprios para restauração, e foi assinada pelo arquiteto Walter Schindel. A primeira mostra convidada é assinada pelo médico e artista plástico Paulo Favalli, “Homo Machina nos 500 anos pós Leonardo da Vinci”, uma homenagem aos 500 anos da morte de Leonardo Da Vinci, celebrados em 2019. O espaço fica na Rua Santa Terezinha, 263, bairro Farroupilha, em Porto Alegre. A visitação para público iniciou no dia 26 de junho, no horário das 12h às 18h.