Experiência real de uma empresa planejada e executada em sala de aula.

Jovens contam como tem sido a experiência de participar do Programa Miniempresa da Junior Achievement.

Não existe uma fórmula única de sucesso para o mundo dos negócios, mas, para chegar lá, elementos como dedicação e trabalho em equipe são indispensáveis. Essas lições estão sendo absorvidas pelo grupo do Colégio Província em mais uma participação da escola no Programa Miniempresa da Junior Achievement. Batizada de Lumière, a empresa desenvolve velas aromáticas. O presidente, Guilherme Novello, lembrou as dificuldades iniciais nas três primeiras jornadas com as diversas tentativas de definição do que seria elaborado. “A ideia final veio de uma brincadeira de uma das colegas, que falou em velas aromáticas e achamos que por ser algo simples e desejado, teria uma venda fácil. Como diferencial, procuramos trabalhar com preço competitivo. Oferecemos o produto três vezes mais barato do que concorrentes. Além disso, procuramos produzir velas com aromas e embalagens diferentes que servem, também, como elemento de decoração. Além disso, criamos uma vela de bambu que é ecológica”, disse

Responsável pelo marketing da miniempresa, Vinícius Hideaki Suma da Silva comenta que aprendeu o quanto é importante a divulgação do produto. “Produzimos fotos de qualidade para uso nas redes sociais. Também conseguimos, através de uma parceria com o Grupo Imobi, que conhecemos no Fórum da Liberdade, um espaço em outdoor, o que foi um grande diferencial”, contou.

O estudante Amaro Damasceno Ferreira, diretor de finanças, comenta que o desafio foi trabalhar pela redução de custos junto aos fornecedores.

Camille Vidor, diretora de produção da equipe, ressaltou o aprendizado importante no início da jornada. “Quando começamos a nos reunir, não tínhamos o produto definido. Chegamos com dois protótipos e tivemos que escolher o que daria melhor resultado. Depois que decidimos, ainda enfrentamos dificuldades na produção. No início, as velas não ficavam côncavas como desejávamos. Eu tentava fazer o protótipo dar certo sozinha e vi que, na verdade, precisava de ideias novas. Mesmo eu tendo criatividade, precisava ouvir opiniões diferentes”, afirmou.

A diretora de RH da miniempresa, Mariana Martins de Almeida, observou algumas dificuldades de consenso dentro do time e procura, o tempo inteiro, incentivar que todos participem. Ela ressalta que houve, sim, discussões, mas que foram muito boas e que ajudaram equipe a encontrar soluções.