Reuniões de trabalho e entrevistas de emprego por vídeo ajudam a não frear de forma tão intensa o ritmo de trabalho das empresas
A regra para toda a população é bem clara: fique em casa, para evitar a propagação do coronavírus. Para amenizar os efeitos econômicos que o cenário atual coloca para empresas e para trabalhadores, a tecnologia tem suprido uma série de necessidades profissionais.
Como o atual cenário impede que se tenha o contato pessoal, a dica importante para quem vai participar de uma reunião de trabalho, é que uma conversa no WhatsApp por vídeo, por exemplo, tenha o mesmo escopo de uma conversa presencial e os mesmos cuidados de vestimenta adequada e linguagem precisam ser observados. “Excepcionalmente todos os nossos atendimentos estão sendo feitos através das diversas ferramentas disponíveis com vídeo e som. É interessante compararmos, pois quase não houve redução no volume de processos seletivos, uma vez que todos se adaptaram a essa tecnologia”, explica o diretor da RH Mattos, Cassio Mattos.
O quadro de isolamento social imposto pela necessidade de evitar a propagação do COVID-19, traz um cenário de exceção. Eventuais ruídos de crianças e animais domésticos que em outro contexto poderiam ser mal vistos durante uma conversa, diante do quadro atual passam a ser desconsiderados.
Entrevistas de emprego
Se engana quem pensa que a tecnologia só neste atual contexto é a ferramenta principal de trabalho. Antes da pandemia, a estimativa é que em aproximadamente 80% dos casos, o primeiro contato com o candidato vinha já sendo feito através de vídeo ou telefone. “A primeira abordagem, geralmente, é assim para depois haver uma conversa presencial. Nesse contato inicial, o foco é para questões mais técnicas com o objetivo de entender a mobilidade daquele candidato, posicionamento, remuneração, conhecimentos técnicos e experiências específicas de trabalho. Não é muito levado em conta as questões comportamentais”, explica a sócia diretora da RH Mattos, Jeanine Ramos.